Esta mulher só pode estar doida!Para quem não tem estado a acompanhar as coisas, ela (ou ela em nome de) prepara-se para encerrar os cursos de iniciação Musical da Escola de Música do Conservatório Nacional!
Assim, sem mais!
Democratizar o ensino da música, diz ela...
Passarem a ter 2 horas de música por semana (!), dadas não se sabe por quem, em vez das 6 horas semanais que têm no Conservatório e que belos frutos tem dado...
Esta Escola, que tão bem conheço há tantos anos, foi fundada há 172 anos (eu conheço há menos), por Almeida Garrett, em Lisboa, tendo posteriormente sido criadas outras (ainda poucas) um pouco por todo o país...
Nestas escolas, os alunos frequentam, em regime supletivo, as aulas de formação musical, instrumento, iniciação musical, coro, orquestra e Expressão Dramática!
Isto, logo a partir dos 6 anos, no 1º ciclo do ensino básico. Este regime permite aos alunos e encarregados de educação, escolher uma outra escola, onde frequentam, naturalmente, as restantes disciplinas curriculares.
A proposta da senhora agora, é acabar com o ensino vocacional da música para estas idades, contra tudo e todos e passarem a entrar no Conservatório apenas a partir do 2º ciclo.
Ou a escola baixa a fasquia de exigência, uma vez que com 10 anos, já saberiam mais se a frequentassem, ou pura e simplesmente não entram, acabando assim, com a razão de existir das mesmas.
Há uma alternativa, claro. O ensino privado. Em vez dos 45 € anuais que pagam agora na escola pública, passam a pagar muitíssimo mais nas privadas.
Democratizar?????
Esta escola, que nem consegue classificar o seu edifício como património - guerras entres “Dréis”, “Ippares” e quejandos, fazem com que nem sequer consigamos garantir que aquilo que foi a CASA-MÃE do ensino da Música em Portugal, não venha a ser um hotel espanhol, à la Corte Inglês…
(Já se fala disso!)
(Já se fala disso!)
Parece-me que estamos perante um caso de Lesa-Pátria ou património, como mínimo…
Parece-me também que não chega unir a comunidade directamente interessada, mas todos. Como cidadãos, como pessoas, consumidores de Cultura.
Está na hora de mandar esta senhora para o olho… da rua!
Parece-me também que não chega unir a comunidade directamente interessada, mas todos. Como cidadãos, como pessoas, consumidores de Cultura.
Está na hora de mandar esta senhora para o olho… da rua!
(darei mais noticias em breve)
Ano novo, vida nova...